Projeto pioneiro no país alia robótica à terapia fonoaudiológica com autistas

Atualmente, o projeto atende dez crianças e adolescentes entre os três e 14 anos de idade.
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Um projeto realizado na Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp, Câmpus de Marília, tem adotado o uso da robótica em terapias fonoaudiológicas com crianças e adolescentes com Transtornos do Espectro do Autismo. Coordenado pelas pesquisadoras Andréa Regina Nunes Misquiatti, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Unidade e coordenadora do Laboratório de Alterações da Linguagem Infantil (LEALI), e Maria Claudia Brito, pesquisadora CNPq SET-Nível A e do Laboratório, o projeto é pioneiro no Brasil ao utilizar robôs nesse tipo de intervenção terapêutica.

A iniciativa se deu a partir de um projeto que vem sendo realizado por Maria Claudia, que envolve o desenvolvimento e a adaptação de dispositivos robóticos e mecatrônicos para favorecer as interações sociais de pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo. O trabalho tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é desenvolvido em parceria com a empresa PETE - Educação com Tecnologia, de São Carlos-SP.

Nas sessões de terapia fonoaudiológica são utilizados kits de robótica -- compostos por peças, sensores, motores e controladores, além de um ambiente de programação com interface amigável e acessível -- tanto em sessões individuais e em grupo.

De acordo com Maria Claudia, os dados coletados e analisados até o momento têm evidenciado resultados significativamente positivos. "Já é perceptível o aumento da atenção compartilhada, habilidades sociais no trabalho em grupo, desenvolvimento da coordenação motora fina, motivação e engajamento nas atividades propostas", comenta a pesquisadora.

 

Com estes resultados já observados, o projeto mostra que as contribuições da colaboração multidisciplinar da Fonoaudiologia e da Robótica para o desenvolvimento de conhecimento científico e práticas em tecnologias de inovação podem melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da população.

Para mais informações:

Laboratório de Estudos das Alterações de Linguagem Infantil - LEALI

(14) 3402-1320 - Ramal: 1669

Andréa Regina Nunes Misquiatti (amisquiatti@uol.com.br)

Maria Claudia Brito (brito_mariaclaudia@yahoo.com)

 

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