Princípio de tumulto marca sexto dia de greve de servidores da Prefeitura

UNESP e APEOESP tentam "apoiar" movimento, mas são repelidos por grevistas
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Um princípio de tumulto que durou alguns minutos e rapidamente contido tanto pela Polícia Militar como pelos próprios servidores municipais, marcou o sexto dia de greve nas repartições da Prefeitura. De acordo com o Sindicato da categoria, integrantes da UNESP e da APEOESP estavam tentando se infiltrar no movimento local, mas foram imediatamente expulsos. A paralisação prossegue ainda sem perspectivas de negociações.

O incidente ocorreu pouco antes das 11h. Como nos dias anteriores, os servidores se concentraram em frente ao Paço Municipal, na avenida Sampaio Vidal, com faixas, cartazes, carros de som e fogos de artifício. De acordo com Mauro Cirino, presidente do Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Município de Marília), professores ligados a APEOESP (em greve há 70 dias) e também alunos da UNESP queriam por conta própria engrossar o movimento municipal.

O Sindicato não concordou porque havia o risco de ocorrer confusões e até quebradeiras e os servidores municipais serem responsabilizados. O clima ficou tenso quando o próprio dirigente sindicalista e outros diretores começaram a expulsar o grupo. Para evitar briga, a Polícia Militar rapidamente interviu, mas a situação foi controlada. Os funcionários municipais em greve também sentaram na avenida (como forma de que não queriam confusão), deixando em pé apenas aqueles que não pertenciam a categoria.

O diretor regional da APEOESP, Juvenal de Aguiar, "lamentou" a atitude dos grevistas que não aceitaram o apoio dos movimentos estaduais. "Fomos rejeitados, mas apoiamos o movimento deles. Espero que sejam felizes e consigam o que estão reivindicando", afirmou Juvenal.

SEM ACORDO - Mauro Cirino informou, no começo da tarde, que ainda não houve nenhum avanço nas negociações com a Prefeitura, mas que por enquanto a greve ainda não foi levada ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-Campinas).

De acordo com o Sindicato, a categoria reivindica 8,42% de reposição salarial de perdas com a inflação mais 10% de aumento real. A Prefeitura ofereceu 4,50% de reajuste, que foi rejeitado.

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