PRF e Ministério Público resgatam pessoas em condições degradantes de trabalho

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Equipes da Polícia Rodoviária Federal de Marília, em operação de Apoio ao Ministério Público do Trabalho, na cidade de Pirapozinho, em fiscalização das condições de trabalho de colhedores de mandioca, constatou que 13 trabalhadores paraguaios daquela propriedade rural, inclusive um menor de idade, que estavam em situação condições análogas à escravidão.

Todos estavam sem registro em carteira de trabalho, o alojamento era inadequado e insuficiente (dormiam no chão em colchões, sem roupa de cama, havia apenas 2 quartos para 11 pessoas, limpeza inadequada, em ambiente considerado degradante) e não possuíam equipamentos de proteção.

Os trabalhadores foram aliciados no Paraguai e trazidos para o Brasil com o objetivo exclusivo de trabalhar na colheita de mandioca.

No local, os trabalhadores não tinham instalações sanitárias, local apropriado para refeições e proteção contra intempéries, eram transportados até a frente de trabalho em veículo inadequado e em péssimo estado de conservação.

Diante do constatado, os mesmos foram resgatados e encaminhadas para um hotel, onde aguardarão, hospedados com dignidade, o pagamento dos salários devidos e indenizações.

O empregador deverá custear o retorno dos trabalhadores à cidade de origem, Salto del Guaíra, no Paraguai, bem como será responsabilizado por danos morais individuais e de dano moral coletivo convertido ao Centro de Apoio e Pastoral do Migrante.
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