A economia brasileira ficou praticamente estagnada em maio, indicam números divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um alta de 0,03% no mês. Em abril, o indicador teve queda de 0,88%, segundo números revisados.
Em maio, segundo o IBGE, a produção industrial nacional recuou 8,8% ante o mesmo mês de 2014, enquanto que as vendas do comércio varejista brasileiro tiveram queda de 0,9%, a maior queda para maio desde 2001. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 1,1%, na segunda menor alta de toda a série, inicada em 2012.
O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. Para todo este ano, o mercado financeiro acredita que a economia brasileira terá uma retração de 1,5%, o que, se confirmado, será a maior queda em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
Os números do BC indicam que a economia brasileira poderá entrar em recessão neste ano. Após o encolhimento do PIB de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, de acordo com o IBGE, nova queda do nível de atividade no segundo trimestre indicaria uma "recessão técnica".
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