Os cães têm sido grandes colaboradores dos agentes penitenciários para o desempenho de suas atividades nas unidades prisionais. Com objetivo de padronizar o trabalho com os animais nos presídios, a Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) promoveu, o 1º Encontro Cinotécnico da CRN, no canil da Penitenciária II “Gilmar Monteiro de Souza”, de Balbinos.
O treinamento contou com a participação de 26 adestradores e 12 cães, das raças pastor belga malinois, rottweiler e pastor alemão.
A técnica, é baseada em cinotecnia, uma técnica usada no preparo dos animais para desempenhar tarefas específicas, como rastreamento de drogas e explosivos, guarda e proteção do perímetro prisional, captura e imobilização de suspeitos, controle de tumultos, entre outras ações.
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Uma das técnicas aplicadas no evento é a de incentivar o cão a operar por si só, com objetivo de torná-lo ativo mentalmente. Nesta etapa do treinamento, são trabalhadas as emoções do animal. Para isso, o adestrador busca estimular diversos tipos de comportamento, premiando o cão com comida ou brinquedo no momento em que a emoção dele se eleva.
CONTROLE
Um dos exercícios abordados no evento envolve uma situação de controle do animal para abordagem de um indivíduo armado de faca. Na simulação, o cão avança contra o agressor, que se rende, e o animal então apenas aguarda a ação do agente. Ao ser conduzido, porém, o suspeito tenta uma fuga. Sob o comando do adestrador, o cão investe novamente e imobiliza o homem.

Em outra atividade, o cinotécnico usa um mordedor chamado “Manga Pino”. O utensílio serve como um medidor de emoções: a cada mordida, são identificados os comportamentos que o treinador deseja explorar no cão.
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