"Prefeito Daniel Alonso, está na hora de mudar o tom da conversa com o governador João Doria". A afirmação é do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marília e Região (Sincomercio), Pedro Pavão, ao pedir que o comércio da cidade possa voltar a funcionar, mesmo neste período de quarentena.
Em nota oficial divulgada neste fim de semana, o Sincomercio lembra que cidades como Tupã e Bastos conseguiram flexibilizar a quarentena com medidas judiciais.
"Entre as duas cidades está Marília, um polo regional que só vê cair a economia, cair a importância e o reconhecimento no Estado", lamentou Pedro Pavão.
"Como empresário, que historicamente acompanha a luta de nosso Sindicato do Comércio Varejista, tenho certeza que o senhor tem dimensão do rombo que a quarentena provoca em nossas empresas. Como prefeito tem a autoridade para mostrar que a epidemia é controlada na cidade e permite medidas de flexibilização", disse o dirigente que representa o comércio varejista mariliense.
Decisão judicial
Pedro Pavão pondera que, mesmo com a decisão judicial que impede contrariar o decreto estadual da quarentena, o chefe do Executivo precisa cobrar um posicionamento diferente do governador João Doria.
"Entendo que o senhor vai me falar sobre a decisão judicial que obriga a Prefeitura de Marília a seguir o decreto do Estado. Diga então diretamente ao governador que se tantas cidades abrem é um desrespeito bloquear Marília e que ele tome as medidas necessárias para que a cidade tenha sua liberdade de volta", afirmou Pavão.
"Lembro que a decisão judicial fala em harmonia de condições entre os municípios e uma preocupação com regras unificadas. Isso já não existe. Nossa Marília virou vítima de uma desigualdade. Hora de exigir respeito, prefeito Daniel", concluiu o presidente do Sincomercio.
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