Prefeitura de Marília amplia programa de educação ambiental no bosque

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Placas orientam os visitantes a não alimentarem animais silvestres, como os quatis.

A Secretaria do Meio Ambiente de Marília está ampliando as ações de Educação Ambiental no Bosque Municipal ‘Rangel Pietraróia’. O trabalho faz parte da revitalização que está sendo realizada no local, com a limpeza diária das lixeiras espalhadas por toda a reserva e da reforma e limpeza dos viveiros onde ficam os animais.

Uma das preocupações é orientar os frequentadores que não alimentem e nem maltratem os animais, 
em especial, os silvestres de vida livre como os quatis. Aliás, como são protegidos por uma legislação federal (Lei nº 9.605/98 - Crimes Ambientais) as pessoas podem ser punidas em casos, por exemplo de alimentar, abusar, maltratar, ferir ou mutilar esses animais.

O Bosque Municipal foi inaugurado em setembro de 1974 e conta com aproximadamente, 20 hectares de mata atlântica e tropical, cerca de 100 espécies de árvores nativas identificadas, inclusive algumas em extinção como o jequitibá, peroba-rosa e o pau-brasil.

De acordo com o prefeito Daniel Alonso, o local tem passado por melhorias, como reforma de guias, bancos e pista de caminhada, além de instalar placas que orientam os visitantes sobre a infraestrutura do lugar como banheiros, academias, lanchonete, parques infantis, espaços de acessibilidade, a sede da polícia florestal, e o lago que foi totalmente limpo e passou a receber tratamento da água.
 

Os quatis
 
Educação Ambiental é a única forma de preservar a vida dos quatis e evitar incidentes aos visitantes do bosque, diz a veterinária Melissa Campitelli, responsável pela alimentação e saúde dos animais do Bosque Municipal.

Segundo ela, os quatis nunca foram animais do Bosque. Eles têm procurado a mata preservada como refúgio porque os vales onde costumavam viver estão sendo extintos e dando lugar aos condomínios.

“O homem tem invadido o espaço desses animais silvestres de vida livre com a construção de casas e condomínios, e agora esses animais têm invadido as casas”, finaliza a veterinária.


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