Segundo administração, material teria sido contaminado por fezes e urina de ratos. Só não teriam sido entregues devido a indefinição da volta às aulas.
Uma denúncia de possível descarte de alimentos destinados à merenda escolar causa polêmica em Garça e o caso deverá ser apurado pelo Ministério Público. O material foi jogado no aterro sanitário do município.
Kombis da Prefeitura foram flagradas descartando alimentros
O material foi jogado no aterro sanitário do município e flagrado por lideranças da cidade, entre elas o vereador Paulo André Faneco. A Prefeitura nega irregularidades e afirma que todo o material teria sido contaminado por fezes e urina de ratos.
O flagrante foi realizado quando funcionários em duas Kombis da Prefeitura de Garça estavam descartando os alimentos que seriam destinados à merenda escolar do município.
Segundo a denúncia, alimentos como arroz, feijão, macarrão, bolacha, leite, farinha de cereais, entre outros produtos, foram descartados.
De acordo com o vereador, os alimentos teriam sido adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em geral, o valor é complementado com recursos municipais, das próprias prefeituras.
Confira o vídeo:
Outro lado
Já a Prefeitura de Garça alegou que os alimentos foram descartados porque, apesar da cozinha piloto estar com o certificado de desratização dentro do prazo de validade e de todos os cuidados com o armazenamento, o prédio teria sido invadido neste último final de semana por ratos e o alimento pode ter sido contaminado por fezes e urina dos roedores.
"Esse estoque de alimentos só não havia sido distribuído às famílias dos alunos, porque aguardava uma decisão sobre o retorno das aulas ainda para este ano", diz em nota a Prefreitura. No descarte, também haveriam alimentos com data de validade vencida, que seriam trocados pelos fornecedores, mas devido ao risco de contaminação foram descartados com o restante do material.
"A Prefeitura de Garça informa ainda, que na reforma iniciada no local, consta a construção de um ambiente maior e mais apropriado para a armazenagem de alimentos, pois o local não é apropriado para esse fim. Os alimentos só estavam estocados devido à interrupção das aulas e a possibilidade de retorno ainda para este ano", conpleta a nota.

Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





