Cícero havia sido afastado em novembro do ano passado após uma denúncia de morador. Na época, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) foi aberta para investigar se o prefeito seria o responsável pela falta de pagamento de precatórios, atraso no salário de servidores e abandono de obras públicas.

O vice-prefeito, Márcio Henrique Zanata, assumiu o cargo.

Na época, ele entrou com uma liminar e voltou ao cargo, no qual permaneceu até a noite de quarta-feira, quando foi cassado.

Segundo o presidente da Câmara, Alexandre Afonso (DEM), outra denúncia contra o prefeito foi feita em 14 de novembro de 2019, por causa da contratação de bens e serviços sem o devido processo de licitação. Uma Comissão Processante foi aberta para investigar o caso.

Cícero foi cassado por nove votos a zero, por causa da segunda denúncia. A primeira, pela qual o prefeito foi afastado em novembro, segue em investigação, segundo a Câmara.

O prefeito cassado disse que está com a consciência limpa e alegou perseguição política e dos moradores que fizeram a denúncia. Ele informou que deve ir à justiça para tentar voltar ao cargo. Do G-1