O prefeito de Taquarivaí (região de Itapeva - a 290 km de Marília), Rubens Carlos Souto de Barros (MDB), conhecido como Rubinho, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a cinco anos e oito meses de prisão (regime semiaberto), multa de R$ 17 mil e perda do mandato acusado de ter furado a fila da vacinação, em janeiro de 2021, ao receber as duas doses do imunizante contra a Covid-19, sem estar entre os grupos prioritários definidos na época.
Naquela época, apenas pessoas com mais de 75 anos e profissionais da saúde podiam ser vacinados. O prefeito tinha 64 anos. A investigação conduzida pelo Ministério Público apontou que o prefeito determinou a inserção de informações falsas no sistema estadual Vaci-Vida.
Os registros teriam sido manipulados para indicar que a primeira dose teria sido aplicada apenas em maio (quando ele já estaria autorizado pela idade) e a segunda dose em julho. No entanto, as apurações revelaram que ele foi vacinado antes dessas datas.
Vai recorrer...
A Prefeitura de Taquarivaí informou que o prefeito soube da condenação por meio de seu advogado e que irá recorrer da decisão, já que ainda não houve trânsito em julgado. A defesa dele negou que o prefeito tenha sido vacinado fora da ordem, alegando falhas no registro que foram atribuídas indevidamente ao gestor por uma servidora pública.
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