Era um problema iniciado em 2012, que envolvia a antiga administração municipal. Solução foi encontrada pela prefeita.

O diretor de atendimento habitacional da CDHU, Marcelo Hercolin, e o diretor técnico, Aguinaldo Quintana, receberam na tarde ontem, na Secretaria Estadual da Habitação, a prefeita de Pompeia, Tina Januário, para formalizar a solicitação para que a obra das 40 casas do Jardim Primavera, interrompida durante a antiga administração municipal, fosse retomada e concluída pela CDHU.

Tina informou que conseguiu a garantia de que o Estado em breve iniciará o processo de licitação para que ainda neste ano já esteja trabalhando na conclusão das 40 unidades habitacionais. Hercolin fez questão de destacar o esforço da prefeita que em suas palavras “lutou muito” e com muita seriedade para que essa solução fosse possível.

A expectativa para que o acordo fosse selado já era forte na quarta-feira, quando vereadores da base e a própria prefeita recepcionaram o gerente de obras da CDHU, Nelson Tanaka, e o supervisor de obras do consórcio gerenciador da CDHU, Ricardo Gargantini, que estiveram no local visitando casa por casa, terreno por terreno e conferindo as condições de infraestrutura.

O Presidente da Câmara, Rogério Pida, os vereadores Cláudia Bento, Café, De Bolachinha, Rodolfo, Kadu, Jorginho e Plínio demonstraram entusiasmo com a possibilidade e também foram muito importantes para que a solução para o problema fosse encontrada. 

Entenda o caso

O trâmite para a construção das moradias do extinto Programa “Minha Casa Minha Vida” no bairro Jardim Primavera teve início ainda em 2012, com convênio assinado pela antiga administração junto ao Governo Federal.

A pendência na construção das casas, que deixaram de ser entregues pelo governo passado, se deu por impasse entre o Governo Federal e a Cobansa, financeira responsável diretamente pela contratação da construtora.

Desde que tomou posse, em janeiro de 2017, a prefeita Tina vinha cobrando do governo federal e da Cobansa uma solução urgente para o impasse e a retomada das obras.

Isso porque, uma vez firmado o convênio com o governo federal, a Prefeitura se tornou impedida por lei de tomar para si a responsabilidade de gerir os recursos federais e dar andamento a obra.

Por esse motivo a solução encontrada com o Governo do Estado de São Paulo é justamente comemorada.

Investimentos

Para que isso fosse possível, a atual administração investiu na pavimentação e na infraestrutura geral do loteamento, o que não foi feito pelo governo passado. Só no asfalto foram investidos cerca de R$ 300.000,00.

Além disso, a atual administração também providenciou a estrutura de abastecimento de água e de saneamento, dentre outras coisas, cumprindo com as suas obrigações previstas no convênio com o governo federal. Esses investimentos tornaram a solicitação da prefeita Tina mais atrativa para a CDHU que em breve iniciará as obras.