Ele defende debate sobre ideias, sem ataques pessoais. Apresentou propostas sobre mais de 20 temas.
"Nós precisamos preparar a nossa cidade para o seu centenário para quando chegar lá ter o orgulho de dizer que a cidade melhorou muito". A afirmação é do empresário e CEO do Grupo Hadassa, Jean Patrick Garcia Baleche, em entrevista coletiva à imprensa como pré-candidato a Prefeitura de Marília, pelo partido Novo. Ele falou sobre pelo menos duas dezenas de projetos que pretende colocar em prática, caso seja eleito.
Garcia da Hadassa, como é mais conhecido, defende um modelo "novo" de política (aliás, alusão ao partido em que está filiado), sem ataques pessoais: "é preciso discutir ideias. Vamos falar de propostas, fazer uma campanha propositiva", enfatizou.
Garcia respondeu às perguntas dos jornalistas sobre temas polêmicos, como a concessão do DAEM (não é contra, mas que haja um novo modelo de implantação que não onere a população: "os interesses de alguns não podem estar acima dos interesses da população") e implantação dos radares (criticou a implantação e afirma que, se eleito, pretende suspender o funcionamento: "radar foi uma péssima ideia", ao criticar o prefeito Daniel).
Aliás, em poucos momentos em que citou nomes de políticos, disse que o chefe do executivo teria tirado uma "nota vermelha" (como se fosse uma avaliação escolar) em seus oito anos de governo. Entende que o gestor municipal: "precisa ouvir as ruas. Ele foi infeliz em não ouvir a população", afirmou.
Por que será candidato?
Uma das perguntas formuladas pelos jornalistas foi o motivo de decidir ser pré-candidato a prefeito. Garcia observa que primeiramente procurou ouvir sua família (esposa e filhas) e também amigos mais próximos, de quem obteve total apoio:
"Eu quero deixar um legado, dizer que eu fiz algo por esta cidade".
Além disso, deixou claro que pretende doar 100% de seu salário de prefeito para as entidades assistenciais (uma por mês), redução dos cargos comissionados e que pelo menos 40% deles sejam ocupados por servidores concursados.
Entre os projeto, Garcia da Hadassa defende, por exemplo, a revitalização do centro e alguns corredores comerciais, como a avenida João Ramalho, na zona sul. Isso sem falar na modernização do camelódromo.
Sobre mobilidade urbana, cita como exemplo, buscar apoio da iniciativa privada para modernizar os pontos de ônibus, com implantação de cobertura e até rede de internet de graça, visando a chamada "Cidade Digital".
Outros temas abordados na entrevista foram o retorno da Legião Mirim, do Copom da Polícia Militar em Marília, implantação de uma Guarda Civil (em parceria com a PM), do Parque Tecnológico e incentivo ao esporte, principalmente outras modalidades e à terceira idade.
Aliás, sobre esporte, falou sobre o MAC: diz que o administrador deve apoiar o time, mas sem envolvimento direto na gestão do clube.
Um momento emocionante da entrevista foi quando convidou para ir à frente o garoto Lucas, de 13 anos (foto), que aproveitava a coletiva para vender trufas.
Ao elogiar a iniciativa do garoto, afirmou que pretende implantar um modelo de escola empreendedora, com objetivo de despertar nos adolescentes e jovens o desejo pelas profissões e empreendedorismo. Dessa maneira, combater a depressão e os muitos casos de suicídio.
Confira vídeo da entrevista coletiva:
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