Potencial de consumo em Marília tem queda de 4,85%, aponta pesquisa

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Habitação é o principal gasto dos marilienses

Uma pesquisa realizada pela IPC Maps 2023, especializada há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, mostra que Marília apresenta queda no potencial de consumo das famílias deste ano em comparação com 2022, quando se leva em conta a inflação oficial.

Em Marília a queda esperada é de 4,85%, com potencial de consumo de R$ 9,9 bilhões no ano. Com os resultado, Marília foi da 32ª posição no ranking estadual para a 33ª. Já em em Bauru, a queda esperada é de 0,69%, com um potencial de consumo de R$ 17,2 bilhões em 2023 (caiu da 14ª posição, no ranking estadual, para o 16º lugar).

A pesquisa mostra o crescimento de 35,3 mil para 37 mil empresas de 2022 para 2023, com o fechamento de 244 indústrias. O principal segmento da cidade é o de serviços, com 20,2 mil negócios.

Potencial de consumo

Entre as famílias na cidade, o principal potencial de consumo envolve habitação, com R$ 2,6 bilhões. Depois aparecem outras despesas (R$ 1,6 bilhão), veículo próprio (R$ 1 bilhão) e alimentação no domicílio (R$ 780 milhões).

De 2022 para este ano a pesquisa mostra que a classe A se manteve como representante de 3,5% dos domicílios marilienses, com queda no índice da classe D/E para 18,5% do total. Já as classes B e C cresceram respectivamente para 25,4% e 52,6%, respectivamente.

Segundo Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa, o crescimento real do potencial de consumo no Brasil, em 2023, é de 1,5%.

“Diferente dos últimos anos, as regiões metropolitanas cresceram mais do que as regiões do interior do Brasil, como Marília, mas isso não deve se repetir tão em breve”, afirma Marcos.

Segundo ele, “a boa notícia é que o número de empresas aumentou em Marília, em 2023, e isso deve impactar no crescimento do potencial de consumo local nos próximos anos”, detalha. Do G-1.

 

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