Polícia prende suspeitos de fraudar vestibular com venda de vagas em curso de medicina na região

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A Polícia Civil em Assis deflagrou nesta quarta-feira a segunda fase da Operação Asclépio, que investiga um esquema de venda de vagas em cursos de medicina. Segundo a polícia, o grupo cobrava até R$ 120 mil por vaga.

Foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária em cidades de São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Minas Gerais.

Segundo a polícia, quatro pessoas (três "pilotos" e um falsificador) são consideradas foragidas, todas em Natal. As prisões são temporárias por cinco dias, mas podem ter o período prorrogado.

Os suspeitos identificados nesta segunda fase da operação possuem formação em curso superior de medicina, exercendo funções em postos de saúde nas cidades onde moram. Eles são suspeitos de integrar a organização criminosa especializada em fraudar vestibular de cursos de medicinas em universidades de todo o país.

Como foi

As investigações começaram em 2017 após uma denúncia da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) de que  as impressões digitais de cinco candidatos inscritos no vestibular apresentavam inconsistências.

Durante as investigações, a polícia apurou que a fraude no vestibular consistiu na realização da prova por terceiras pessoas, que se identificaram como os verdadeiros candidatos, denominados pela quadrilha como “pilotos” - pessoas que faziam as provas no lugar dos candidatos.

Eles assinaram as listas de presença e as folhas de respostas, assim como tiveram coletadas suas impressões digitais e captadas suas imagens durante a realização da prova do vestibular. Com isso, os investigadores passaram a trabalhar para identificar os “pilotos”.

Segundo a Polícia Civil, as investigações identificaram que o suspeito, que morava em Presidente Prudente, vendia as vagas para os cursos de medicina e também as transferências de alunos para outras faculdades.

Além dele, foram presas outras 16 pessoas envolvidas no esquema na primeira fase. O valor cobrado por vaga seria de R$ 80 mil a R$ 120 mil por estudante. Segundo as investigações, a quadrilha teria movimentado R$ 5 milhões em seis meses. Do G1

 

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