Polícia identifica homem encontrado morto dentro de um saco e investigações prosseguem

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Mulheres presas hoje, principais suspeitas do crime, são "frias e mentirosas", afirma delegado

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília divulgou no final desta manhã a identificação do homem encontrado morto dentro de um saco no centro comercial de Marília e também as informações atualizadas desse caso que teve repercissão em toda região.

Trata-se do aposentado Donizete Rosa, de 60 anos. As duas mulheres que foram detidas pela PM, horas antes, eram cuidadoras da vítima. Elas negam o envolvimento no homicídio.

As duas mulheres arrastando o corpo da vítima na área central da cidade

Porém o delegado que comanda as investigações, Marcelo Sampaio, afirmou que são "frias e mentirosas". A família dele é de Gália, mas ainda não foi localizada.

Pelo que a DIG apurou, a vítima morava em um apartamento e como era uma pessoa debilitada, as duas mulheres eram suas cuidadoras. Por motivos que ainda estão sendo esclarecidos, houve o crime que teria ocorrido há cerca de 10 dias.

Motivo do crime

O delegado Marcelo Sampaio informou que no imóvel foram encontrados extratos bancários que mostram empréstimos recentes feitos em nome do aposentado (cerca de R$ 25 mil) e que eram descontados do valor mensal que recebia do INSS.

Como testemunhas disseram que presenciaram constantes discussões e brigas entre a vítima e as mulheres. Por isso, a polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Todavia, as duas mulheres negam o envolvimento e até deram nomes falsos.

Como o corpo foi levado?

A DIG apurou também que as mulheres pretendiam "desovar" o corpo usando um carro. Elas até chegaram ao apartamento com um veículo, mas o motorista se recusou a seguir com o plano. Ele já foi identificado e deve prestar depoimento.

Inscrição "Jack" foi apenas uma coincidência.

Por isso, as duas tiveram que ir puxando o saco apenas com as mãos até onde foi abandonado, conforme mostram as imagens das câmeras de segurança. O delegado disse não ter dúvidas de que as mulheres são as mesmas que aparecem nas imagens.

Quanto ao fato de ninguém ter percebido as acusadas descendo do apartamento com o corpo, o delegado da DIG explicou que o local era uma antigo condomínio de lojas comerciais e 90% estão fechadas.

E em relação aos dizeres "Jack", escrito do lado de fora do saco principal, o delegado explicou que não existe nenhuma ligação com crimes sexuais no idioma oriental. Foi mesmo apenas uma coincidência.

Investigações prosseguem

O delegado Marcelo Sampaio informou que o caso prossegue sendo apurado. São muitas perguntas ainda sem respostas. Vão desde a identificação das acusadas, conseguir que elas confessem o crime e até mesmo se existem outras pessoas envolvidas.

Por enquanto as duas mulheres são apenas consideradas "investigadas" pelo crime e, após o fim do interrigatório e demais provas colhidas, a DIG poderá pedir a prisão temporária delas.

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