Polícia descobre fábrica de cerol: dois são presos

Investigadores apreenderam toneis contendo óxido de alumínio, vidro, farinha, corantes e bobinas de linha.
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A Polícia Civil descobriu uma fábrica clandestina de “cerol", uma mistura criminosa de cola de madeira com vidro moído usada em linhas de pipas. Os maquinários e insumos estavam distribuídos entre os vários cômodos de um sobrado em Santo André, Grande São Paulo, onde foram presos dois homens.

Policiais da 3ª. Divecar (Delegacia de Investigações sobre Desmanches Ilegais), do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), foram ao local durante investigação sobre denúncia de que o imóvel servia como esconderijo de peças vindas de desmanches de veículos.

No sobrado, os agentes encontraram provas de outro tipo de crime, previsto nas legislações federal e estadual, por ferir as relações de consumo e colocar em risco a saúde pública. O cerol fabricado no imóvel pode causar acidentes fatais, envolvendo especialmente motoqueiros e crianças.

A delegada responsável pela operação, Lygia Gianotti Pimentel, da 3ª. Divecar, disse que a pena para esse tipo de crime pode chegar a até 5 anos de prisão. “O cortante, como também é conhecido o cerol, pode causar lesões corporais gravíssimas e até mortes”, justifica.

De acordo com a delegada, o cerol produzido no sobrado era distribuído na região do ABC. O próximo passo das investigações será descobrir os estabelecimentos responsáveis pela revenda.

No local, foram presos um comerciante, de 42 anos, e seu funcionário, de 35. Os policiais apreenderam todos os insumos achados na fábrica clandestina, como toneis contendo óxido de alumínio, vidro, farinha, corantes e bobinas de linha.

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