Investigações duraram quase um ano até justiça determinar a prisão
Após quase um ano de intenso trabalho investigativo, até reunir todas as provas do crime, incluindo laudos, a Polícia Civil de Júlio Mesquita conseguiu prender um homem que é acusado de estuprar uma menina de 11 anos que é portadora de deficiência (paralisia infantil).
A justiça concedeu mandado de prisão preventiva que foi cumprido ontem à noite, numa operação que contou com a participação de policiais civis da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília.
Agora, o acusado, de 49 anos, vai aguardar julgamento na prisão. Ele foi encaminhado à penitenciária de Gália, onde estão acusados de crimes sexuais.
Entenda o caso
O crime ocorreu no dia 12 de julho do ano passado. A menina saiu de casa para comprar pão e, no caminho, surgiu o acusado pelo crime (iniciais A.S.S.) que já era conhecido da família. Como estava de carro, ofereceu carona à vítima.
A menina acabou aceitando, mas o homem a levou até uma plantação de eucalipto, onde cometeu o estupro. Depois, ele deu 20 reais à vítima para que ela não contasse à família o que havia ocorrido.
Mas, a mãe notou que havia algo errado e a menina confessou que havia sido estuprada, indicando o acusado.
Reunir provas
Como na época não houve flagrante, a Polícia Civil de Júlio Mesquita teve que realizar um intenso trabalho investigativo para reunir provas contra o acusado. Ele, em depoimento, negava o crime, mas ao mesmo tempo se recusava a fornecer material genético, o que ajudaria no trabalho policial.
O laudo do IML confirmou o crime de estupro e como a menina disse que o acusado "bateu o carro" quando deixava a cena do crime, o veículo foi apreendido e a perícia confirmou essa versão.
Fugir da cidade
Após todas as provas, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do homem e ao mesmo tempo monitorava os seus passos porque havia informação de que pretendia fugir da cidade.
Ontem, no final da tarde, foi expedido o mandado judicial. Com apoio dos investigadores de Marília, o acusado foi preso por volta das 21h30, quando chegava em casa. Agora, vai aguardar o seu julgamento na cadeia.
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