O polêmico outdoor instalado em Curitiba para atacar os direitos dos deficientes se trata mesmo de uma campanha publicitária criada pela prefeitura da cidade para chamar a atenção para os portadores de deficiência. A ação foi pensada e desenvolvida pelo Conselho da Pessoa com Deficiência de Curitiba. “A campanha durou só um dia, na vida real eles vivem isso todos os dias”, disse nesta terça-feira a presidente do Conselho Mirela Prosdócimo, durante a apresentação da campanha.
A placa publicitária traz a mensagem “Pelo fim dos privilégios para deficientes” e identifica os autores como Movimento pela Reforma dos Direitos.
A campanha terá uma segunda etapa, cujo mote é : “Não é privilégio, é direito” e usará o símbolo #somosmuitostemosnossosdireitos. “Cada um que se revoltou on-line seja uma voz real. Que denunciem não apenas nas redes sociais”, ressaltou Mirela. A segunda fase da campanha será justamente para explicar os motivos de cada um dos direitos que foram atacados na peça, criada pela Agência Competence. O objetivo, segundo Mirela, era atingir não só a população de Curitiba, mas ter repercussão nacional.
Vários representantes de associações de defesa dos direitos dos deficientes participaram da apresentação. Alguns aplaudiram ao final da explanação feita por Mirela. Outros, porém, criticaram a iniciativa. Diversas pessoas, porém, manifestaram apoio ao movimento inicial por envio de mensagens privadas e diretas no Facebook (inbox). Essas pessoas serão convidadas a acompanhar as iniciativas do conselho de perto para entender os motivos desses direitos.
A ação coincide com a semana do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro) e do Dia Mundial da Acessibilidade (5 de dezembro) e foi planejada durante cerca de dois meses. Antes de lançar a campanha, o Conselho fez uma consulta jurídica e constatou que não haveria nenhmna implicação, pois o objetivo não era prejudicar ninguém.
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