PM que morreu vítima da doença do pombo será sepultado nesta tarde

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Ele estava internado no HC em Marília e teve morte cerebral

Será sepultado logo mais às 17h, no cemitério Santa Faustina, em Garça, o corpo do policial militar Douglas Henrique Rodrigues Higino, de 31 anos. Ele estava internado no Hospital das Clínicas em Marília, após ser diagnosticado com criptococose, uma infecção popularmente conhecida como a “doença do pombo”. 

Douglas Higino era cabo da PM e trabalhava na Base de Guaricanga, no município de Presidente Alves. Após ser diagnosticado com a doença, o estado de saúde dele acabou se agravando e teve que ser internado no HC em Marília. Ele teve morte cerebral.

Douglas era casado e deixa duas filhas, de dois e 11 anos. Ele 
ingressou na Polícia Militar em 24 de maio de 2016 e, desde 2021, trabalhava em Presidente Alves.

O comando da Polícia Militar prestou uma homenagem ao cabo em uma nota oficial, destacando seu compromisso, coragem e altruísmo. 
"Higino foi mais do que um policial; foi um exemplo de dedicação e humanidade", diz um trecho do comunicado.

O que é a doença do pombo?


A criptococose é uma doença causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, frequentemente encontrado em fezes de pombos. A contaminação ocorre pela inalação de esporos do fungo, especialmente em áreas urbanas onde há acúmulo de fezes secas dessas aves.

Apesar de rara, a infecção pode ser grave, especialmente em pessoas com o sistema imunológico debilitado.

Os sintomas são: 

  • Dor de cabeça;
  • Dor no peito;
  • Tosse;
  • Erupção na pele;
  • Febre;
  • Confusão mental;
  • Rigidez na nuca;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Sudorese noturna.

Prevenção:

  • Usar máscara e umidificar o chão antes de limpar locais com fezes de pombos;
  • Controlar a população de pombos;
  • Evitar deixar restos de comida que possam atrair os pombos; 
  • Vedar buracos e vãos em paredes, telhados e forros; 
  • Colocar telas em janelas, varandas e caixas de ar condicionado.
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