Um soldado da Polícia Militar atirou oito vezes em direção ao carro da ex-mulher em Curitiba. Segundo a PM, depois dos disparos, Dyegho Henrique Almeida da Silva entrou no veículo e fez a enfermeira Franciele Correia e Silva, 28, de refém.
A vítima morreu após passar mais de três horas na mira do ex-companheiro. O PM cometeu suicídio em seguida. Uma adolescente que estava de carona no carro saiu correndo pedindo socorro e disse que o atirador era o padrasto dela.
Equipes da Polícia Militar tentaram negociação com o policial, que era lotado no Copom (Centro de Operações Policiais Militares). Dyegho Henrique chegou a sair do carro algumas vezes, mas estava muito nervoso e não se rendeu.
Em um dos momentos, ele chegou a gravar um vídeo e postou no status de sua rede social. Na gravação ele fala "Só para todo mundo saber que homem também sofre relacionamento abusivo. Que homem é abusado, esculachado. Homem passa muita coisa na mão de uma mulher. Isso afeta psicológico, afeta tudo. No primeiro sinal de abuso, fuja rapaziada", afirmou Dyegho.
Após gravar o vídeo, o PM voltou para o carro e teria esperado a vítima vir a óbito para depois tirar a própria vida. O casal estaria separado há um mês e ele não aceitava o fim do relacionamento.
Você precisa de ajuda? A Central de Atendimento à Mulher registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes. Ligue 180. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia, pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente.
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