PIRACEMA: pescadores profissionais vão receber auxílio

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Restrições à pesca - entre 1º de novembro e 28 de fevereiro

 

Acostumados a usar rede como principal ferramenta para a captura dos peixes que comercializam, os pescadores profissionais de Araçatuba, (150 quilômetros de Marília) ficam impedidos de usar esse tipo de malha durante a piracema.

 

Para compensar a diminuição da lucratividade, eles passam a receber, entre novembro e fevereiro, um auxílio temporário na forma de seguro-desemprego, equivalente a um salário mínimo (R$ 724).


O pescador Nelson Lopes Neves, 72, morador da Vila dos Pescadores, afirma que o benefício é pouco para substituir a renda conseguida com a venda dos cerca de 30 quilos de peixes capturados por suas redes diariamente. "Ganha-se bem menos durante a piracema, mesmo que a gente continue a fazer a pesca com anzol, que é permitida. E os gastos da família continuam os mesmos", afirma.


Em 40 anos na atividade, Neves não se recorda de ter visto o nível dos rios da região tão baixos como em 2014. Contudo, não sente que a seca tenha afetado suas pescas.

 

PIRACEMA: Para se reproduzir, os peixes migram até as nascentes dos rios, onde encontram águas calmas e limpas, apropriadas para a desova.

 

Realizado no período conhecido como piracema, quando vigoram restrições à pesca - oficialmente entre 1º de novembro e 28 de fevereiro, esse movimento dos animais aquáticos contra a correnteza é naturalmente um processo árduo.

 

Com o baixo nível dos rios, provocado pela seca, a migração pode ser ainda mais difícil este ano.

 

Fonte Folha da região. Foto: Valdivo Pereira

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