Objetivo foi o combate ao tráfico internacional, com apreensões de aviões, helicópteros e imóveis
A Polícia Federal divulgou neste sábado o balanço oficial da Operação Além Mar, deflagrada no dia 18 de agosto para investigar o tráfico internacional de drogas no país e que também foi realizada em Marília e Bauru. Em Marília, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, inclusive numa oficina localizada no aeroporto.
Agentes da PF durante a operação realizada em 13 estados.
No total foram apreendidos quatro aviões, três helicópteros; dois jet skis e quatro embarcações, além de imóveis, caminhões e veículos de luxo como resultado de 37 mandados cumpridos em 13 Estados.
De acordo a PF, quatro organizações criminosas autônomas que atuavam em conexão enviaram toneladas de cocaína para a Europa, usando os portos de vários estados, entre eles, o Porto de Natal no Rio Grande do Norte.
No dia em que foi deflagrada a operação, a PF informou que a primeira célula criminosa, estabelecida na cidade de São Paulo, usava a fronteira do Brasil com o Paraguai para fazer com que a droga entrasse no país para, via aérea, ser levada ao estado de São Paulo, onde era distribuída no atacado para organizações criminosas estabelecidas no Brasil e na Europa.
Um segundo grupo criminoso, em Campinas, recebia a cocaína para distribuição interna e exportação para Cabo Verde e Europa. A terceira célula criminosa, localizada no Recife, era integrada por empresários do setor de transporte de cargas, funcionários e motoristas de caminhão cooptados.
A quarta parte da organização criminosa era estabelecida na região do Braz, em São Paulo, e atuava como banco paralelo, disponibilizando sua rede de contas bancárias para movimentação de recursos de terceiros, de origem ilícita, mediante controle de crédito/débito.
Em sua fase inicial, a Operação Além Mar cumpriu 139 mandados de busca e apreensão e 50 de prisão, sendo 30 de prisões temporárias e 20 de prisões preventivas. A determinação então dada pela Justiça Federal foi a de apreender cinco helicópteros, sete aviões, 42 caminhões e 35 imóveis urbanos e rurais, além do bloqueio de R$ 100 milhões.
Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos pela Superintendência de Pernambuco. Com informações da Agência Brasil.
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