A Polícia Federal de Marília deflagrou nesta quarta (22), às 7:00 h, a Operação Hiroshima, que tem por objetivo reprimir a venda de medicamentos anabolizantes, de procedência ignorada ou sem registro na ANVISA, em desacordo com a real destinação do medicamento. Uma pessoa foi presa e várias caixas de medicamentos foram apreendidas.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Estadual desta Comarca. Nesta tarde, a Polícia Federal liberou mais informações e também autorizou fotos do material que foi apreendido. A polícia investigava os suspeitos e monitorava até com escutas telefônicas.
Matéria atualizada às 11h20 e às 14h10
A investigação teve início há nove meses, após a apreensão de 10.000 rótulos de anabolizantes pela ANVISA, os quais estavam sendo encaminhados, via Correios, para endereço localizado na cidade.
Durante a investigação, a Polícia Federal identificou indivíduos que comercializam anabolizantes, de maneira ilegal e criminosa, principalmente para praticantes de atividades físicas, o que resultou, inclusive, na prisão de um dos investigados em flagrante.
Na residência e no carro de um dos envolvidos, os agentes encontraram ampolas com anabolizantes e um notebook. Ele tentou alegar que o medicamento seria para uso próprio e que ele não venderia. Mesmo assim foi autuado em flagrante e deverá ser encaminhado para penitenciária de Marilia.
Os investigados, uma vez indiciados, responderão pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (artigo 273, § 1º-B, do Código Penal), cuja pena é de 10 a 15 anos de reclusão e multa.
O nome da operação faz alusão aos medicamentos comercializados, popularmente conhecidos como “bombas”, os quais podem ocasionar efeitos devastadores no organismo quando utilizados de maneira indiscriminada e sem acompanhamento médico.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





