A Delegacia da Polícia Federal em Marília também entrou na investigação do caso de um avião que fez um pouso forçado numa área rural da cidade de Tarumã (região de Assis) e depois foi parcialmente incendiado por criminosos, possivelmente para apagar pistas que poderiam ter sido deixadas na aeronave.
O caso está sob responsabilidade das polícias Civil e Militar de Tarumã e Assis, porém a PF de Marília apura a navegabilidade do avião, ou seja, se colocou em risco a segurança de voos ao desligar o transponder (dispositivo eletrônico que responde a sinais de radar de controle de tráfego aéreo, enviando informações da aeronave para identificação e rastreamento). Isso sem falar do uso de prefixo falso.
Entenda o caso
A aeronave (foto) realizou um pouso forçado em um canavial na madrugada desta quinta-feira (dia 29). Câmeras de monitoramento e relatos de testemunhas apontam que, por volta das 2h30, um veículo Corsa escuro com placas cobertas chegou ao local, ocupado por três pessoas.
Os ocupantes desceram, tiraram fotos, revistaram o interior da aeronave, possivelmente em busca de um navegador GPS e, em seguida, incendiaram o avião, que foi parcialmente destruído pelas chamas. Tudo indica que fazem parte de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas ou contrabando.
Um policial militar aposentado, que monitorava a área, armou ter visto o veículo sair de um canavial antes da ação. Ele efetuou disparos de advertência com sua arma particular, mas os suspeitos conseguiram fugir. O armamento não foi apreendido e o PM não precisou prestar depoimento formal.
Registro falso
De acordo com registros da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o prefixo (PT-GMR) pertence a um bimotor Piper PA-34 Sêneca, registrada em nome de uma empresa prestadora de serviços. Mas, como o avião acidentado é um monomotor Cessna 210 Centurion 2, a matrícula original substituída por um adesivo falso.
Antes do incêndio, a polícia já havia apreendido no interior da aeronave um GPS, um caderno com anotações e um roteador, material que poderá ajudar na apuração sobre a origem e o destino do voo, cuja linha de investigação está a cargo da PF de Marília. Com informações Assiscity.
Veja imagens da ação dos suspeitos ao tentar destruir o avião:
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