Entre os perigos, dificuldade de aprendizagem e falta de interação social. Na pandemia, essa exposição aumentou.
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) alertam para os riscos da alta exposição de crianças às telas de equipamentos eletrônicos, como celular, computador, televisor e tablet.
Na pandemia, essa exposição, que já era alta, de acordo com eles, aumentou, pois muitas famílias acabam recorrendo a esses dispositivos, para conseguirem trabalhar e entreter as crianças, que passam mais tempo em casa.
A situação, que no ano passado, quando o vírus começou a circular no Brasil, foi vista como passageira, agora é alvo de preocupação.

Principais perigos
De acordo com a coordenadora do Programa Primeira Infância Plena da UFMG, Delma Simão, os prejuízos de uma exposição excessiva às telas, para as crianças, de acordo com Delma, são muitos.
Entre eles: dificuldade de aprendizagem, dificuldade de interação social, dificuldade de criar vínculo, dificuldade de se adaptar ao meio social e aos desafios que a sociedade impõe, prejudicando ainda o chamado controle inibitório que, de forma simplificada, é a habilidade de controlar respostas impulsivas e esperar a própria vez.
No mundo virtual, a criança clica e recebe o conteúdo instantaneamente, prejudicando o desenvolvimento dessa habilidade. Segundo os pesquisadores, será necessária uma atenção especial às crianças não apenas durante, mas após a pandemia. Da Agência Brasil.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





