Pesquisa sobre qualidade da água de Marília e região causa polêmica

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Em algumas cidades, haveriam substâncias que podem causar doenças como câncer e outros riscos à saúde.

O chamado "Mapa da Água", divulgado pela organização "Repórter Brasil", que denuncia a existência de substâncias perigosas à saúde na água consumida pela população de cidades como Marília e Garça, está causando polêmica. Em nota, os dois municípios contestaram as informações que constam nesse relatório.

A organização foi formada em 2001, por jornalistas, cientistas sociais e educadores com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil.

Nesse sentido foi divulgado um relatório sobre a qualidade da água consumida pela população de cidades espalhadas por todo o Brasil. As informações são de testes feitos pelas empresas de abastecimento que foram enviados ao Sisagua, banco de dados do Ministério da Saúde.

Situação de Marília e Garça

Nesse Mapa da Água constam as condições da qualidade da água de diversos municípios da região, referentes aos anos de 2018 a 2020. Em Pompeia, por exemplo, o relatório apontou que "todas as substâncias estavam dentro do limite de segurança". A mesma situação ocorre em outros municípios, como Álvaro de Carvalho e Oriente.

Mas, em Garça, apontou que duas substâncias "geram riscos à saúde".

Situação ainda mais complicada ocorre em Marília. Os dados apontam que haveriam "uma  substância com o maior risco de gerar doenças crônicas, como câncer. Outras 2 substâncias que também geram riscos à saúde".

As autarquias responsáveis pelo abastecimento nos dois municípios contestaram as informações que constam nesse relatório.

O Serviço Autônomo de Águas e Esgotos (SAAE) de Garça informou que "de forma irresponsável", o levantamento traz índices totalmente fora da realidade das análises realizadas, por meio de empresas especializadas, com resultados sempre abaixo do nível de tolerância permitido.

Acrescentou que em 2020 ocorreu uma situação atípica e os mesmos índices não teriam se repetiram em análises posteriores.

Situação em Marília

O DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília) informou que a matéria em questão, do Repórter Brasil, foram apresentados mapas e gráficos que indicam parâmetros com resultados acima do Valor Máximo Permitido em diversos municípios do Estado de São Paulo assim como no país todo.

Porém, "a maneira apresentada pela reportagem conduz a uma interpretação alarmista inadequada que distancia o contribuinte da verdade sobre a qualidade da água que chega na sua torneira".

Acrescenta ainda a nota que quando alguns parâmetros são detectados acima do permitido "ampliamos o controle". Acrescentou ainda que "os Valores encontrados acima do Máximo Permitido são pontos isolados, ou seja, não se repetiram durante os controles subsequentes, indicando assim que não representam riscos à saúde do consumidor".

E finaliza informando que as amostras "com parâmetros acima do Valor Máximo não representam a totalidade da água distribuída na cidade de Marília".

 

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