Após a derrota para o Flamengo, na final da Libertadores, o Palmeiras encerrará 2025 sem conquistas, algo inédito desde a chegada de Abel Ferreira ao clube. Isso ocorre justamente no ano de maior investimento da história alviverde. Ainda assim, a diretoria não pretende mudar o comando técnico.
Foram quase R$ 700 milhões aplicados em 12 reforços ao longo da temporada. A aposta era clara em competitividade imediata, mas os resultados ficaram aquém. Mesmo com o cenário, a gestão avalia que o processo precisa de continuidade. A leitura interna é de evolução, não de fracasso total.
Entre os nomes contratados estão jogadores experientes e jovens promessas, com foco em médio e longo prazo. A diretoria entende que mudanças profundas em uma única temporada exigem adaptação. A paciência vira palavra-chave no planejamento.
O clube acredita que o elenco está bem montado e que a ausência de títulos não invalida o projeto. Avaliações técnicas indicam desempenho consistente, mesmo sem levantar taças. A diretoria considera que ajustes pontuais serão suficientes. Abel segue como peça central desse processo.
Abel deve renovar
Com o seu contrato até o fim de 2025, Abel Ferreira já declarou publicamente que existe um acordo para renovação. Além do treinador, a presidente Leila Pereira também quer manter o diretor Anderson Barros, alvo constante de críticas da torcida.
A cúpula entende que trocar comando agora seria um movimento precipitado. A leitura é de que o ciclo ainda não se esgotou. Abel, inclusive, tem voz ativa nas decisões estratégicas do futebol.
Para o treinador, não basta investir dinheiro sem consolidar processos e mentalidade vencedora. Ele comparou o elenco ao do Flamengo, campeão continental.
O técnico também lembrou que o time lidou com fatores determinantes ao longo da temporada. Lesões importantes, vendas inevitáveis e calendário pesado dificultaram a manutenção de alto nível competitivo. Ainda assim, o Palmeiras chegou às decisões. Informações: Bola Vip.
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