O corpo do produtor rural Alexandre Casagrande, de 54 anos, foi enterrado nesta segunda-feira (23), às 10h, no cemitério da Saudade em Marília. Ele permaneceu internado por cerca de duas semanas, após ser baleado por um disparo de rifle. O acusado está preso após decretação de prisão preventiva. A filha dele, Giovanna, denunciou o caso nas redes sociais pedindo justiça. O vídeo dela viralizou e o acusado do crime está preso.

Alexandre estava internado desde o dia 7 de junho após ter sido baleado no pescoço em uma fazenda em Israelândia (GO). Segundo testemunhas, após um desentendimento com a vítima (ambos eram sócios), o suspeito, de 32 anos, deixou o local afirmando que retornaria para se vingar.

Pouco tempo depois, ele voltou armado com um rifle calibre 22, vestindo roupas camufladas, e se escondeu na mata. Aproveitando um momento de distração da vítima, efetuou um disparo que atingiu Alexandre no pescoço que acabou morrendo no sábado. O corpo foi transladado para Marília e está sendo velado no Velório Municipal.

O autor do disparo foi preso na última quarta feira após mandado de prisão preventiva expedido pela justiça de Goiás. O caso era tratado como tentativa de homicídio, mas agora ele vai responder por homicídio qualificado.

Me soa injusto...

O caso ganhou notoriedade após sua filha, Giovanna Casagrande postar uma série de vídeos cobrando providencias as autoridades e um deles atingir a marca de 6 milhões de visualizações no Tik Tok e 500 mil visualizações no Instagram. Nas redes sociais, Giovanna  desabafou com uma mensagem comovente que rapidamente também viralizou:

“Tudo me é e me soa injusto, porque escuto e vejo com os olhos de uma filha que teve o pai assassinado, arrancado à força — não pelo tempo, pela doença ou pela fatalidade, mas pelas mãos de alguém que se julga Deus. Arrancado antes de entrar comigo na igreja, de segurar os seus netos, de criar meu irmão mais novo até que ele pudesse ter tanto orgulho do pai quanto eu tenho hoje. Eu te amo mais do que palavras podem expressar. Descanse em paz, Papi Papito.”