Padre indica substância proibida para cura do coronavírus em até dois dias

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Anvisa diz que produto faz mal e não tem efeito; para padre, composto poderia acabar com a pandemia

A substância MMS [da sigla em inglês para Miracle Mineral Supplement] é feito a base de um composto químico, Dióxido de Cloro, não é autorizado pela Anvisa para ser usado como remédio. Médicos afirmam que a substância, usada em alguns produtos de limpeza, é prejudicial à saúde.

No entanto, frequentadores da paróquia São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo (zona leste de SP), dão curso no salão paroquial da igreja e transmitido pela internet, sobre como usar a substância para se curar de várias doenças, incluindo coronavírus.

À frente de uma lousa cheia de instruções, muitas vezes sem máscaras, adeptos da prática dão detalhes bastante específicos sobre o uso do 

Ali, fala-se que, em dois dias, infectados com a doença que já matou mais de 118 mil pessoas no Brasil são curados em dois dias. As indicações acontecem durante aulas de naturopatia, uma prática de medicina alternativa, com apoio e presença do padre Antônio Luiz Marchioni, o Padre Ticão, que tem trabalho reconhecido na área social na zona leste.

Sem base científica, o mesmo produto também é usado como uma falsa cura para o autismo e foi proibido pela Anvisa em 2018.

A ANVISA enviou alerta a vigilâncias sanitárias estaduais sobre a proibição desse tipo de substância e também iniciou uma força-tarefa para tentar retirar esse tipo de produto do mercado, derrubando anúncios de venda do produto na internet. 

As informações são da FolhaPress / Foto Marlene Bergamo

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