O diagnóstico foi feito durante a gravidez e os médicos aconselharam o aborto.

No entanto, Veronika e seu marido estavam bem posicionados na vida e tinham alguma idade para perder a oportunidade de serem pais novamente, por isso, decidiram correr o risco. Eles iriam manter o bebê. Quando o pequeno Erofey nasceu, os médicos sugeriram novamente que entregassem o bebê para adoção, observando que ele “arruinaria suas vidas”. 

Veronika e Evgeny, indignados com a proposta, voltaram para casa com o recém-nascido nos braços,  como se nada tivesse acontecido.

Foi na Rússia que os médicos aconselharam o casal a abandonar o seu segundo filho após o nascimento e lhe deram como justificativa, o caso da criança ter Trissomia 21.

Perante a recusa da futura mãe, a equipe médica tentou convencê-la que só lhe restaria, abandonar o bebê, já que a sua vida iria transformar em "um inferno".

Um ano depois, Veronika fez uma publicação em uma rede social que impressionou muitas pessoas. A publicação dizia:

“Desde que nosso filho nasceu, temos tido momentos interessantes e maravilhosos em nossas vidas, sinais que mostravam como ele estava bem conosco e que estava crescendo muito. Nosso filho foi muito esperado, porém diagnosticado com síndrome de Down, e quando ele nasceu, nos perguntaram se sabíamos disso antes de seu nascimento. Sim, nós soubemos na 21ª semana de gravidez e nossos médicos foram muito desagradáveis a esse respeito. Meu marido e eu decidimos: se o nosso filho quiser viver, ele viverá. E a maioria dos médicos começou a nos pressionar. Eles queriam mudar nossa opinião. Basicamente, nos diziam que eu daria à luz a um “monstro” e que éramos loucos. Quando as pessoas dizem “especial” existem duas maneiras de avaliar isso. Você pode avaliar negativamente: uma criança que será excluída, não será como as outros ou será doente. Mas, também, positivamente: a criança é um presente especial. Este bebê recebeu uma vocação especial quando nos foi enviado.”