Animal foi morto cruelmente a pauladas.

Após mais de sete meses desde o ato de crueldade, o homem acusado de matar um cão a pauladas continua solto em Pompeia. O diretor da ONG mariliense Spaddes, Gabriel Fernando, voltou a defender a prisão preventiva do envolvido, porém ainda não houve nenhuma decisão nesse sentido por parte da justiça.

O caso ocorreu em dezembro do ano passado e ganhou repercussão nacional, inclusive chegando ao conhecimento de autoridades em Brasília. O agressor tentou alegar que o animal estaria "atacando pessoas" e ferindo outro cachorro. Porém, as imagens mostram que aparentemente se mostrava dócil depois de escapar da casa do seu cuidador.

A ONG entrou com uma representação junto ao Ministério Público pedindo a prisão preventiva do acusado, mas até hoje não houve retorno. O diretor da ONG, Gabriel Fernando, ressalta a importância dessa medida judicial:

"A garantia da ordem pública é provavelmente o mais simples dos fundamentos para uma prisão preventiva, já que é amplo e flexível e alicerça-se na indispensabilidade de se manter a ordem na sociedade, duramente abalada pela prática de determinado delito, e com o objetivo de garantir a instrução processual, evitar a fuga do acusado ou impedir a continuidade da atividade criminosa".

A ONG Spaddes também pede o indiciamento de outro homem (foto), que seria o coautor. Ele aparece na filmagem incentivando o autor do crime a acertar os golpes na cabeça do animal. Toda ação foi flagrada por câmeras de segurança de uma residência.