Uma equipe da ONG Spaddes, com o apoio da Polícia Civil de Garça, resgataram, início da tarde desta sexta-feira, um filhote de cachorro que estaria sendo espancado. O acusado pelas agressões não foi localizado, mas vai responder pelo crime de maus-tratos. A pena pode chegar a até cinco anos de prisão.
De acordo com o diretor da ONG, Gabriel Fernando, o caso já vinha sendo denunciado outras vezes por testemunhas, mas sempre que as equipes chegavam não havia ninguém na residência:
"Em diversas vezes em que as equipes estiveram no local, nunca foi possível localizar o agressor ou qualquer outra pessoa da família, nas vezes em que as equipes estiveram no endereço, foi feito contato com vizinhos que moram próximo à residência, e, todos relataram que ouviam com frequência o cãozinho gritar após sofrer as agressões do autor".
Mas, na tarde desta sexta-feira, um morador entrou em contato com a Ong Spaddes, denunciando que o animal estava sendo espancado naquele momento pelo autor.
A Polícia Civil foi acionada e, através do delegado Adriano Marreiro, (chefe do Setor de Investigação Geral - SIG), foi até o local acompanhado dos investigadores e da equipe da ONG. No local as equipes foram atendidas pela mulher do acusado pelas agressões, mas ele não foi encontrado na residência.
O cãozinho resgatado, de nome Max, sem raça definida, tem aproximadamente cinco meses de vida e é extremamente dócil. Ele ficou sob a guarda da entidade e, em breve, será colocado para adoção responsável.
Prisão preventiva
O delegado Adriano Marreiro instaurou inquérito policial contra o agressor pela prática de crime de maus-tratos aos animais. Se for condenado, a pena varia de dois a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição de guarda.
Segundo o diretor da ong Spaddes, Gabriel Fernando, a entidade estuda protocolar o pedido de prisão preventiva do investigado, porém aguardará as investigações serem concluídas.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





