Em apenas três anos, Marília deixou de ter um grave problema ambiental para se tornar exemplo no serviço de tratamento de água e de esgoto.
A última das três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Marília será inaugurada pelo prefeito Daniel Alonso, nesta sexta-feira, às 9hs, com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
A solenidade será na bacia Palmital, na estrada que liga Marília ao Distrito de Dirceu.
A inauguração do sistema de tratamento de esgoto será a terceira etapa da chamada "obra do século", concretizada em tempo recorde. Com a conclusão das duas primeiras estações, cerca de 70% passou a ser tratado.
Agora, com a entrega da Estação da Bacia do Palmital, a totalidade dos dejetos passará a ser totalmente processada.
O sistema, construído pela empresa mariliense Replan, terá capacidade para tratar 1.112 litros por segundo, com 430 mil metros de construção - equivalente a 80 estádios de futebol.
Questão ambiental e desenvolvimento
De acordo com o prefeito Daniel Alonso, a implantação das estações de tratamento não envolve apenas Marília, mas também outros 90 municípios da região.
Prefeito Daniel ao lado do diretor da Replan, Reinaldo Pavarini.
É que todo o esgoto era jogado in natura no rio do Peixe e seus afluentes, o que está deixando de ocorrer.
A expectativa é que as melhorias tragam, além de saúde e qualidade de vida, também desenvolvimento econômico, já que muitas empresas buscam municípios com o selo de 100% do esgoto tratado para se instalarem.
No ranking elaborado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Marília recebeu nota 2,33 em 2017. Em 2020, a nota pulou para 383,47. A fórmula é conhecida por todos: investimento.
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