OAB Marília questiona cortes na Justiça do Trabalho

Diretoria da entidade vai se reunir com o presidente do TRT-15, em Campinas.
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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil de Marília está preocupada com a situação financeira que ameaça comprometer as atividades da Justiça Trabalhista. Nesta semana, a diretoria esteve reunida com a diretora do Fórum da Justiça do Trabalho de Marília e juíza da 2ª Vara, Keila Nogueira Silva, para debater o problema. Ficou agendada um encontro com o o presidente do TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), desembargador Lorival Ferreira dos Santos, em Campinas, no próximo dia 31.

Nesta reunião no Fórum Trabalhista participaram o novo presidente da entidade, Marlúcio Bonfim Trindade; o vice-presidente da entidade Tércio Spigolon, a presidente da Comissão de Direito do Trabalho Adriana Ferrari e o presidente da Comissão de Prerrogativas João Carlos Pereira. O grupo também é o mesmo que conversará com o presidente do TRT-15 no final do mês.

Tivemos a iniciativa de vir buscar a doutora Keila, afim de que ela nos posicionasse sobre a situação atual da Justiça do Trabalho e quais os riscos por conta do manifesto ocorrido recentemente no TRT-15 a respeito do corte do custeio, se isso irá causar algum tipo de prejuízo direto à essa Justiça especializa, se irá causar o fechamento desta casa, como alguns têm dito e se de fato quase os riscos corremos”, afirma Marlúcio.

O manifesto citado pelo presidente da OAB Marília aconteceu no dia 26 de abril  enfrente ao Tribunal, em Campinas e teve o objetivo de reinvidicar a recomposição imediata do orçamento da Jusitça do Trabalho. “Nunca nos negamos em dar nossa contribuição ao país em um momento de crise, mas não PE razoável um corte de 90% dos investimentos e 29% no custeio”, afirmou na ocasião o desembargador Lorival Ferreira dos Santos.

Informações do TRT-15 indicam que apenas a regional sofreu corte de aproximadamente R$ 49 milhões no orçamento de custeio deste ano. Nos 24 regionais Trabalhistas espalhados pelo Brasil, a redução supera os R$ 880 milhões, colocando em risco o atendimento a trabalhadores, empregados e advogados.

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