Apesar de irritante, o suor tem um papel essencial na manutenção do nosso organismo. Através dele, o corpo consegue manter uma temperatura estável, além de liberar algumas toxinas. Mesmo assim, o suor excessivo pode ser um sinal de que a saúde não está 100%.
Primeiramente, é importante lembrar que a produção exagerada de suor pode ter fundo psicológico. É a chamada hiperidrose emocional, que pode estar ligada à depressão, ansiedade e stress. Casos dessa natureza devem ser acompanhados por um psicólogo e, dependendo da situação, também por um psiquiatra. Ao invés de combater a produção do suor em si (com medicamentos e cirurgia localizada), alguns casos de hiperidrose emocional podem ser totalmente resolvidos por meio de tratamento psicológico e psiquiátrico, segundo a médica.
O suor excessivo também pode ser um sinal de alerta para doenças metabólicas, lesões neurológicas e problemas hormonais. Pode estar relacionado a diabetes, alterações da glândula tireoide, alterações do sistema nervoso e infecções. Nesses casos, é preciso procurar um endocrinologista e/ou um neurologista. Quando a paciente apresenta problemas hormonais, o ginecologista também é consultado.
Vale destacar outra possível causa do suor excessivo: o uso de certos medicamentos. Há casos em que esse tipo de efeito colateral é esperado e, apesar de incômodo, a produção de suor não significa que o remédio esteja fazendo mal ao organismo. Dependendo do benefício que o remédio proporciona ao paciente, o seu uso não deve ser interrompido. Nesses casos, a suspensão do medicamento nunca deve ser feita sem que o médico seja consultado primeiro.
M de Mulher
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