O Acidente Vascular Cerebral (AVC), historicamente associado a pessoas idosas, tem atingido cada vez mais indivíduos jovens, inclusive na faixa dos 20 aos 40 anos. No Brasil, dados da Rede Brasil AVC apontam que 18% dos casos acometem pessoas entre 18 e 45 anos.
	
	Em escala global, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas entre 18 e 49 anos sofram AVCs anualmente, o que representa até 15% do total de casos registrados no mundo.
	 
	A mudança no perfil dos pacientes está diretamente ligada ao estilo de vida contemporâneo, marcado pelo aumento de doenças crônicas precoces, estresse e hábitos pouco saudáveis.
	
	 O ritmo de vida acelerado e a negligência com a saúde agravam o problema. Muitos jovens acreditam que estão protegidos por serem novos e ignoram muitos sintomas.
O ritmo de vida acelerado e a negligência com a saúde agravam o problema. Muitos jovens acreditam que estão protegidos por serem novos e ignoram muitos sintomas.
	 
	O professor de neurologia da Afya Goiânia, Heitor Felipe, destaca que a falta de atenção à prevenção e aos fatores de risco silenciosos é um dos principais motivos do aumento dos casos.
	
	"O grande problema é que muitos desses fatores não causam sintomas imediatos. Hipertensão, diabetes e colesterol alto podem evoluir de forma discreta, e quando o AVC acontece, muitas vezes é o primeiro sinal de que algo não estava bem", afirma. 
	 
	Quanto mais cedo o paciente for atendido, maiores são as chances de recuperação. Por isso, é importante que a população saiba identificar os sintomas.
	 
	Os especialistas reforçam que a prevenção é o caminho mais eficaz. Praticar atividade física regularmente, manter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e realizar exames periódicos são medidas simples e essenciais. Cuidar do coração é cuidar do cérebro. A prevenção cardiovascular reduz drasticamente o risco de AVC em qualquer idade.
	 
	Dicas dos especialistas para reconhecer e prevenir o AVC
	 
1. Reconheça os sinais de alerta: fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar ou sorrir, visão turva, perda súbita de equilíbrio ou coordenação, além de sintomas como dor de cabeça súbita e intensa, convulsão ou qualquer alteração repentina no andar, na consciência ou no comportamento.
	
	2. Aja rápido: em caso de suspeita, procure ajuda médica sem demora, o tratamento precoce é decisivo para evitar sequelas;
	 
	3. Controle os fatores de risco: mantenha a pressão arterial, o colesterol e a glicemia sob controle e realize check-ups regulares. Cuidar desses fatores é mil vezes mais seguro (e barato)  do que esperar sofrer um AVC. É fundamental seguir corretamente o uso dos medicamentos prescritos e não interromper o tratamento por conta própria;
	 
	4. Adote hábitos saudáveis: pratique atividades físicas, evite cigarro e cigarro eletrônico, reduza o consumo de álcool e mantenha uma alimentação balanceada;
	 
5. Cuide da mente e do coração: gerenciar o estresse e dormir bem também ajudam na prevenção.
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