É o segundo ataque em menos de uma semana. No outro, um rapaz levou mil picadas e uma senhora também foi atingida

A Secretaria Municipal da Saúde de Marília, informou há pouco que um enxame de abelhas causou a interrupção do atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Planalto, na zona sul da cidade.

É o segundo ataque desses insetos na cidade. Na segunda-feira, um rapaz de 23 anos sobreviveu a um ataque de um enxame com mais de mil abelhas. Uma senhora que tentou ajudá-lo também foi atacada, informou um internauta do Visão Notícias.

UBS teve que ser fechada por conta do ataque das abelhas.

De acordo com a Secretaria as abelhas invadiram a unidade e a orientação do Corpo de Bombeiros foi que fosse fechada para evitar acidentes com pessoas e ao mesmo tempo a remoção da colmeia.

Diante dessa situação, todos os atendimentos foram cancelados e tiveram que ser reagendados para outra data. A Secretaria Municipal da Saúde e a UBS orientam a população que necessitar de atendimento para que se dirija ao Pronto-Atendimento (PA) Sul ou aguarde a reabertura da unidade, na próxima segunda-feira.

Ataque na zona oeste

O outro ataque de abelhas ocorreu no cruzamento entre as Ruas Olavo Bilac e João Francisco Sornas, na zona oeste da cidade. Um rapaz que estava de moto, ao passar pelo local, sentiu as primeiras picadas. Ao parar o veículo foi atacado pelo enxame por cerca de oito minutos.

Ferrões que foram retirados do corpo do rapaz.

O porteiro Elias Matheus de Barros Fernandes foi encaminhado à Unidade Pronto Atendimento (UPA) da zona norte, onde foram retirados mais de 500 ferrões do seu corpo e constatadas mais de mil picadas. Ele disse que continua com dores em todo corpo e tem sofrido com fortes dores de cabeça, incluindo crises de vômito e diarreia.

Um internauta do Visão Notícias informou que a colmeia ainda continua no local (em cima de um poste) e que no mesmo dia do ataque ao motociclista outro rapaz, que fazia serviço numa escada, também foi atacado pelas abelhas, caiu e quebrou a perna.

A maior preocupação dele é com sua mãe que tem  85 anos, além de outros idosos na vizinhança. "Se o ataque fosse em algum deles provavelmente seria um óbito", afirmou.