Além de evitar focos do Aedes aegypti, ações buscam também amenizar sobrecarga na saúde em meio à pandemia
Em meio à pandemia do novo coronavírus, os presídios seguem com o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana.
As intervenções, realizadas regularmente o ano todo, ganharam mais importância diante da crise sanitária atual.
Isso porque busca evitar uma explosão de casos de dengue entre presos e servidores e consequente sobrecarga da rede pública de saúde, que continua saturada em termos de ocupação para tratamento da Covid-19.
Para tanto, as 44 unidades prisionais subordinadas à Coordenadoria da Região Noroeste (CRN), envolvendo o centro oeste paulista, promovem ações diárias.
O trabalho envolve atividades educativas a força-tarefa para manter os ambientes limpos e livres de focos do mosquito.
Mutirão
Entre as intervenções de combate e prevenção à dengue realizadas pelos estabelecimentos penais, estão a distribuição de materiais pedagógicos e mutirão de limpeza para coleta de entulhos, capinação, inspeção em banheiros, grelhas, ralos, pias e calhas. Bandejas de geladeiras e bebedouros também passam por vistorias.
Na área externa dos presídios, a equipe inspeciona os barracões, sanitários, setor de manutenção, entre outros. Materiais que possam acumular água e servir como criadouro do Aedes aegypti são recolhidos e dada a destinação correta. É promovida, ainda, dedetização semestral, intercalando com reforço a cada três meses.
Embora vários municípios já tenham registros de dengue em 2021, nenhum caso foi contabilizado na população carcerária da Região Noroeste, até o momento.
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