Autoridades indianas confirmaram que pelo menos um dos passageiros sobreviveu a queda de um avião ocorrida nesta quinta-feira sobre uma zona residencial em Ahmedabad, na Índia. Os números mais recentes apontam que já são mais 290 mortos entre passageiros, tripulação e pessoas que estavam em solo.
Segundo a polícia indiana, o sobrevivente é Ramesh Viswashkumar, de 40 anos (foto), que estava sentado perto de uma saída de emergência do voo com destino a Londres e conseguiu sair da aeronave após a queda. Segundo os médicos, ele estava desorientado, com vários ferimentos por todo o corpo, porém, aparentemente está fora do risco de morte.
“Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Fiquei com medo. Levantei-me e corri. Havia pedaços do avião ao meu redor. Alguém me agarrou, me colocou em uma ambulância e me levou para o hospital”, disse Vishwash que é cidadão britânico, mora em Londres há 20 anos com a esposa e o filho. Ele estava na Índia para passar alguns dias visitando a família e voltava para o Reino Unido junto de seu irmão, Ajay Kumar Ramesh, de 45 anos, que morreu no acidente.
Como foi o acidente
O acidente envolveu uma aeronave da Boeing, modelo 787-8 Dreamliner que fazia o voo AI171 com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido. A bordo estavam 242 pessoas — 230 passageiros e 12 tripulantes.
Segundo o controle de tráfego aéreo, o piloto chegou a emitir um sinal de emergência (“Mayday”) logo após a decolagem, mas perdeu contato imediatamente em seguida. O acidente ocorreu menos de um minuto após a decolagem.
A aeronave atingiu um hotel que servia de hospedagem para médicos, localizado nas imediações do aeroporto. A Federação Indiana de Associações Médicas afirma que cerca de 50 a 60 estudantes de Medicina foram levados ao hospital após a queda. Cinco estão desaparecidos e dois internados na UTI.
O impacto gerou uma grande explosão, com intensa fumaça negra. Feridos foram vistos sendo resgatados em macas e levados por ambulâncias. A fabricante do avião, Boeing, informou que está colaborando com as autoridades indianas para entender as causas do acidente.
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