Quase quatro meses depois de sofrer um ataque em Juiz de Fora, Minas Gerais, na segunda-feira 28, o presidente Jair Bolsonaro irá retirar a bolsa de colostomia instalada logo após o atentado. A colocação foi necessária porque um pedaço de seu intestino grosso foi perfurado pela facada dada por Adélio Bispo de Oliveira durante um ato de campanha que o então candidato fazia na cidade.
A expectativa de que tudo corra bem é alta. O presidente encontra-se em boas condições clínicas.
O procedimento será mais simples do que os anteriores, especialmente o primeiro, feito na emergência com Bolsonaro correndo risco de morte. A operação para reversão da colostomia deve durar entre três e cinco horas e será executada com o presidente sob anestesia geral. Hoje, ele usa uma bolsa coletora de fezes acoplada do lado de fora do abdômen.
Os médicos irão desfazer o desvio, religando as duas extremidades do intestino para restabelecer o fluxo de saída das fezes pelo ânus. A abertura para o abdômen será feita sobre o mesmo corte feito da primeira intervenção.
Normalmente, o paciente sai do centro cirúrgico direto para o quarto. Somente se houver necessidade é encaminhado para a UTI. Por isso, a estadia no hospital não é longa. Ela dura em média de cinco a sete dias. Depois de uma semana de repouso, o presidente deverá estar liberado para trabalhar.
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