Negócio da China vira golpe e dor de cabeça para empresa

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Chineses enviam produto errado e empresa fica no prejuízo

 

A polícia de Garça está investigando um caso que pode se tornar o "golpe da China". Uma empresa da cidade comprou uma determinada matéria prima, só que recebeu um produto que não serve para nada. O prejuízo ultrapassa a 200 mil reais.

 

De acordo com o boletim de ocorrência, a empresa adquiriu 43 toneladas da matéria-prima usada na injeção de produtos plásticos. Para surpresa do empresário José Lourenço, quando os dois caminhões estacionaram para descarregar o produto vindo do porto de Santos, ficou constatado que a mercadoria não era a solicitada. Dentro das centenas de embalagens havia mármore moído.

 

O produto envolvido na transação internacional é o polipropileno, usado no processo de injeção de peças plásticas. Assim como inúmeros produtos chineses, a importação da matéria- prima surgiu como opção vantajosa para a empresa garcense, que levou em conta o preço e a qualidade, comprovada através de amostra enviada pelos fornecedores antes da concretização da transação.

 

Segundo a direção, após o teste da amostra enviada pelos importadores, a compra foi aprovada, seguindo todos os trâmites legais. O pagamento da carga, que totalizou R$ 206 mil, foi feito através de depósito bancário.

 

Além de pagar o valor acordado, a empresa gastou mais R$ 28 mil com despesas de armazenagem – a mercadoria ficou retida no porto -, transporte e agente importador.

 

SEM INFORMAÇÕES - A mercadoria foi despachada sem documentos que comprovassem sua origem e, quando o agente importador regularizou a situação, não conseguiu mais contato com os importadores.

 

Os supostos empresários já não atendiam mais telefone nem respondiam e-mails. Posteriormente descobriu-se que a empresa chinesa era fantasma.

 

A falta de documentos fez a mercadoria ficar retida no porto, acarretando mais custos. Os containers teriam passado por pelo menos três inspeções nas docas, e amostras do produto foram retiradas para análise junto a órgãos que regulam esse tipo de transação.



Assim que foi constatado que a carga não era a mesma adquirida, a direção da empresa se recusou a receber a mercadoria. A preocupação é que o produto tenha algum tipo de contaminação.

 

Sem muitas esperanças de recuperar o dinheiro pago aos golpistas chineses, o proprietário José Lourenço diz que sua preocupação agora é evitar que seu prejuízo aumente ainda mais. Além de todos os transtornos, a empresa garcense ainda corre o risco de ser autuada pela Receia Federal. Informações: jornal Comarca de Garça. 

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