Negociações terminam sem acordo. Greve dos servidores vai continuar

Sindicato diz que proposta não foi melhorada. Prefeitura afirma que sim.
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Após cerca de uma hora e meia de conversações, terminou sem acordo a reunião entre servidores, sindicato da categoria e o prefeito Vinicius Camarinha. Em assembleia realizada logo depois, em frente ao Paço Municipal, os funcionários decidiram permanecer em greve. Em "dias corridos", o movimento entrou hoje no 13º dia, afetando principalmente as áreas de educação e saúde.

Um dos pontos mais divergentes das negociações é quanto aos dias parados. A Prefeitura concorda em não descontar, mas deverão ser repostos. O presidente do Sindimmar (Sindicato Servidores Municipais de Marília), Mauro Cirino, disse que a proposta não foi aceita.

Além disso, outros dois ítens ficaram sem acordo: o "gatilho" para reposição salarial ficaria para junho ou julho, enquanto que um novo reajuste salarial somente voltaria a ser discutido em setembro e dependendo da realidade econômica do país.

Nesta terça (26) não está programada nenhuma passeata, mas apenas o movimento que permanece em frente ao Paço Municipal, na avenida Sampaio Vidal. Nesta quarta, a partir das 9h, está prevista uma carreata, saindo do centro em direção a zona Sul da cidade.

Reunião entre representantes da Prefeitura e dos servidores: impasse continua

POSIÇÃO OFICIAL - A assessoria de imprensa da Prefeitura divulgou há pouco uma nota oficial sobre as negociações. “Aceitamos as reivindicações dos servidores e ainda fomos além. Eles solicitaram e nós concordamos em não descontar em folha os dias que os servidores deixaram de trabalhar. Concordamos também com a reposição apenas para os dias úteis parados e compensação do banco de horas.”, ressaltou o prefeito Vinicius Camarinha.

O chefe do Executivo ainda revelou que a administração propôs a formação de uma comissão de servidores e Prefeitura para análise da situação econômica do município já a partir do mês de junho e assim dar início a composição de um indexador econômico municipal.

“Temos o interesse em valorizar o servidor que tem nos ajudado a administrar a cidade de Marília, porém é preciso, nesse momento principalmente, coerência e responsabilidade, não posso dar um cheque sem fundo, anunciar um reajuste de 10%, por exemplo, se não existe dinheiro em caixa para honrar a folha de pagamento. A situação é grave, é alarmante, a cada mês os repasses federais e estaduais para o município estão cada vez menores”, destacou o prefeito. 

SEM PREJUÍZO - Após a reunião com o prefeito Vinicius Camarinha, em assembleia, os servidores votaram pela manutenção da greve. O chefe do Executivo informou que não vai permitir que a paralisação prejudique os serviços municipais aos moradores.

“A população não pode ser penalizada de forma alguma. Quem não está cumprindo com o seu dever será responsabilizado. Os dias parados vão ser descontados conforme a lei”, finalizou o prefeito.

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