Hospital possui 63 máquinas destinadas à filtragem do sangue em dois pavimentos.
Referência regional e grande prestador de serviços através do SUS, o serviço de Nefrologia da Santa Casa de Misericórdia de Marília atende 42,6% da demanda de hemodiálise e diálise peritoneal da região, envolvendo 62 municípios e uma população estimada em 1,2 milhão de habitantes.
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O caminhoneiro Benedito Carlos Barreto, de 64 anos, morador de Oscar Bressane, faz o tratamento há seis anos.
Dos 800 pacientes com disfunção renal na região, 341 realizam tratamento na unidade hospitalar filantrópica mariliense.
“O nosso serviço continua atendendo grande volume de pessoas durante a pandemia de Covid-19, mesmo porque os pacientes com função renal menor que 10% não podem parar de fazer a hemodiálise ou a diálise peritoneal”, explicou o médico coordenador da unidade, José Cícero Guilhen (foto).

Em 2020, o número de sessões de hemodiálise cresceu 3,3% e a quantidade de pacientes admitidos também foi 4,8% maior em comparação ao ano anterior, quando ainda não tinham sido registrados casos de Coronavírus no País.
Prevenção
O médico nefrologista da Santa Casa de Marília, José Cícero Guilhen, lembrou que é fundamental a prevenção.
“As pessoas com fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, colesterol alto e que faz uso contínuo de anti-inflamatórios e antibióticos devem fazer exames de sangue, para identificar os níveis de creatinina e de urina periodicamente. Existem pessoas que são assintomáticas e só é detectada a disfunção renal com a constatação da alteração da creatinina", afirmou.
Segundo ele, 62% dos pacientes com insuficiência renal tiveram como causa principal a hipertensão arterial e/ou o diabetes.
Do total de pessoas com insuficiência renal, 25% deles têm indicação para transplantes.
Aliás, a Santa Casa de Marília realiza procedimentos do gênero desde 1982 e atualmente faz o acompanhamento a 277 pacientes que receberam rins.
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