"Não se reage a assalto", diz preso por homicídio

Crispiniano mentiu que a vítima teve um relacionamento com sua namorada para ser enquadrado em homicídio simples e evitar uma pena maior
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O assaltante Crispiniano Santos da Silva, 23 anos, que esfaqueou e matou o marinheiro Marcos Paulo Lira Nunes, 19, na tarde de domingo (17), em Salvador, voltou atrás e disse que o crime não teve motivação passional. Ele foi preso na noite da segunda na mesma região onde atacou o marinheiro.

Crispiniano confessou o crime e revelou quem são os outros dois comparsas que participaram do assalto. Um deles, Alex José Conceição, já teve a prisão preventiva pedida pela delegada.

Crispiniano contou como atacou o marinheiro. Segundo ele, o que chamou a atenção foi um volume que parecia ser um celular no bolso do rapaz. Ele então acionou os dois comparsas para realizar o roubo. Foi Crispiniano quem anunciou o assalto, mas Marcos Paulo acabou reagindo. 

"Não era minha intenção (de matar), mas ele reagiu e veio para cima de mim, tentando me dar um murro. Minha única obrigação era esfaquear ele. Mas não era para morrer", contou o assaltante com bastante frieza. "Fazer o que, se já morreu? Vou ficar preocupado com o quê? Agora é pedir perdão a Deus", completou.

Quando questionado sobre a quantidade de golpes, o suspeito ainda debochou da vítima. "Não se reage a assalto", afirmou.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas já encontrou a vítima morta.

 

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