O Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP) comunicou, em nota, que irá investigar a enfermeira suspeita de ter divulgado informações sobre o parto da atriz Klara Castanho.
A atriz de 21 anos disse que engravidou em decorrência de um estupro e decidiu entregar a criança para a adoção depois do parto. O caso veio à tona depois que a apresentadora Antonia Fontenelle e o colunista Leo Dias, revelaram detalhes sobre o nascimento sem o consentimento da atriz e que teriam sido vazados por uma enfermeira da maternidade.
“Ainda anestesiada no pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história. Quando cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista, com todas as informações”, disse Klara Castanho, na carta.
"Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos", diz a atriz, que também conta não ter procurado a polícia por sentir “vergonha” e “culpa”.

Ainda segundo a atriz, isso “mostra que os profissionais que deveriam ter me protegido em um momento de dor e vulnerabilidade, que têm obrigação legal de respeitar o sigilo da entrega [da criança para adoção], não foram éticos”.
O site Metrópoles publicou pedido de desculpas para a atriz neste domingo (26). O pedido foi feito após a matéria do jornalista Leo Dias.
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