Duas mulheres, de 59 e 62 anos, foram vítimas de golpes nas últimas horas em Marília e acabaram ficando no prejuízo. Um deles, o da recompensa, é muito "manjado", todavia muitas pessoas ainda são enganadas. No outro caso, envolve a desocupação dos prédios da CDHU, na zona Sul. A mulher pensou ter ganho uma indenização e transferiu valor para uma suposta advogada.
O golpe da recompensa é bastante antigo e muito semelhante ao do "bilhete". A vítima, de 59 anos, tinha acabado de sacar a sua aposentadoria em uma agência bancária na rua 9 de julho, no centro da cidade. Quando estava na sua 9 de julho, uma pessoa (seria uma moça de uniforme) lhe esbarrou e, em seguida, mostrou-lhe uma carteira caída no chão. Começa aí a "isca" para o golpe.
"Recompensa" e prejuízo
A tal moça perguntou se era da vítima a tal carteira, recebendo resposta negativa. Mas, logo depois surgiu uma terceira mulher, bastante nervosa, alegando que era a proprietária e que continha documentos "valiosos".
Depois de um pouco de conversa, as três foram até a praça da igreja Santo Antonio onde a suposta "dona da carteira" disse ser proprietária de uma loja e prometeu recompensa às outras duas. A moça (aquela que indicou a carteira no chão) foi até ao estabelecimento e voltou com diversas roupas novas, ainda com etiquetas, alegando que havia recebido como "presente".
A verdadeira vítima ficou "animada" e foi convencida pelas outras duas "amigas" a deixar sua bolsa na praça enquanto iria receber a sua parte do presente. No meio do caminho, se arrependeu e decidiu buscar a bolsa. Mas, já era tarde. As duas desconhecidas tinham sumido. Resultado: prejuízo de R$ 2.850,00 e mais seis cartões bancários.
Golpe da CDHU
O segundo golpe envolveu uma mulher de 62 anos que tinha apartamento no conjunto da CDHU na zona sul de Marília.
A golpista descobriu que ela havia entrado com uma ação judicial por danos morais, em virtude da desocupação dos blocos. Ela, se passando por uma advogada, disse que a vítima tinha ganho a tal ação e deveria pagar R$ 18 mil de honorários advocatícios.
Mas, poderia dar um "desconto" se pagasse a vista R$ 3.554,97. Sem perceber que estava sendo vítima de estelionato, fez a transferência via PIX. Ao mandar mensagem no grupo de moradores do condomínio, ficou sabendo que havia sido enganada. Aliás, no grupo também estava a advogada que teve o nome usado pela criminosa.
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