Horas antes ele já havia esfaqueado outra pessoa
A auxiliar de limpeza de 32 anos, acusada de matar o ex-companheiro, Diego Honorato Andrade (de 29 anos) a facadas na zona norte de Marília, não ficou presa em flagrante. Para a Polícia Civil ela agiu em "legítima defesa", uma vez que teria sido agredida e a ameaçada. Aliás, Diego seria autor de diversas facadas contra outra pessoa, horas antes.
Toda essa confusão ocorreu durante o feriado de terça-feira. No primeiro caso, Diego é acusado de aplicar pelo menos oito golpes contra um homem de 37 anos, no Parque das Nações, acompanhado por uma outra pessoa conhecida como "Binho". A vítima foi internada no HC, mas não corresse risco de morte, segundo os médicos.
Como foi...
Com medo de represália, pois acreditava que havia matado tal pessoa, Diego procurou sua ex-companheira para contar o que "havia feito".

Viaturas da Polícia Militar no local do crime.
Mas, ela se recusava a recebê-lo em casa, mesmo porque tinha medida protetiva que já havia sido descumprida quatro vezes (na última chegou a ameaçar os policiais militares com um machado).
Mesmo assim, o rapaz invadiu a casa e pedia para que ela ficasse "fechada" com ele para visitá-lo na cadeia, pois acreditada que havia matado a tal pessoa. Como a mulher afirmou que não aceitava tal condição, passou a ser agredida.
Ela correu para a cozinha e pegou uma faca, aplicando golpes no ex-companheiro, no tórax e cervical. Diego foi encontrado morto em cima da cama. Em seguida, a mulher acionou a PM e ficou em casa esperando a chegada das viaturas, segurando o filho do casal, de um ano e sete meses.
Sem flagrante
Pelas circunstâncias do homicídio, o delegado de plantão apenas registrou o caso como legítima defesa e liberou a mulher que vai responder pelo crime em liberdade.
O corpo de Diego Honorato Andrade será sepultado logo mais às 16h30, no cemitério da Saudade.
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