O júri popular de Ellen Homiak da Silva Federizzi, réu confessa pela morte do marido Rodrigo Federezzi, terminou na noite desta segunda-feira (11), em Curitiba. Após aproximadamente 11 horas de julgamento, os jurados decidiram pela condenação da mulher. A pena estabelecida pela juíza foi de 24 anos, 6 meses e 29 dias.
Ao final do júri, Ellen foi condenada pelo homicídio de Rodrigo com as qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, e também por ocultação de cadáver. A mulher já teve o mandado de prisão expedido e deve ser localizada em breve.
Relembre o crime –
O crime ocorreu no dia 28 de julho de 2016 no apartamento do casal em Curitiba. Ellen usou a arma da Polícia Militar, que estava em uso pelo marido, para matá-lo com um tiro nas costas.
Em seguida Ellen usou para cortar o corpo do marido. E ainda confessou que quando chegou no osso, ela não sabia o que fazer. Então além de usar uma faca de caça de Rodrigo, para cortar o corpo, usou um serrote para desmembrar os ossos. Depois ela colocou as partes do corpo em uma mala e o restante em sacos plásticos. Levou até a área rural de Araucária e enterrou em covas rasas.
Para disfarçar o crime, dois dias depois, em 30 de julho, Ellen registrou um boletim de ocorrência pelo desaparecimento de Rodrigo.
Na realidade, o motivo da discussão do casal, que estava junto há 15 anos, era a cobrança do marido para que ela explicasse como gastou R$ 46 mil que estava na conta do casal. Quando esta verdade veio à tona, a suspeita alegou que era viciada em jogos de azar e era compradora compulsiva.
Ela chegou a ficar presa de 2016 até fevereiro de 2020, quando ganhou o direito de responder em liberdade.
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