Mulher é agredida e mantida refém pelo próprio companheiro em Marília

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Outra vítima teve o carro queimado  e acusa o seu "ex"

O fim de semana foi marcado com pelo menos três casos de violência doméstica contra mulheres em Marília. O caso mais grave foi da vítima que foi agredida e mantida refém por cerca de três horas pelo ex-companheiro. Outra mulher teve o carro incendiado e acusa o "ex" e o filho dele como responsáveis pelo crime.

A denúncia de cárcere privado ocorreu no bairro Fernando Mauro, na zona norte de Marília. A vítima, de 42 anos, disse que mantinha uma união estável há cerca de três anos, sem ter filhos. Mas, romperam relacionamento há cerca de um mês, após ser agredida outras vezes, sem registrar ocorrência.

Mas, nos últimos dias passou a receber ameaças do "ex" que dizia que estaria "dentro de casa" quando ela voltasse do serviço. Apavorada, dormiu na casa de uma tia.  Depois, sofreu novas ameaças.

Passados alguns dias, ele invadiu o imóvel, onde permaneceu por cerca de três horas, agredindo a vítima e a impedindo de sair. O homem estaria embriagado e drogado. Ele só fugiu depois que a mãe da vítima ligou. Agora, ela pediu medida protetiva de urgência.

Mais dois casos

A Polícia Civil registrou no fim de semana pelo menos dois casos de violência doméstica. Num deles, a vítima, de 44 anos, moradora no jardim Fontanelli, na zona oeste de Marília, disse que o seu ex-marido e o filho dele teriam invadido o imóvel (após cortar a tela do portão), ateando fogo no carro dela (um Ford KA). A mulher disse que isso ocorreu depois que ela pediu, na justiça, medida protetiva de urgência.

Outro caso de violência doméstica ocorreu no bairro Maracá II, na zona norte. Uma jovem de 19 anos denunciou que o ex-companheiro a tentou matá-la por enforcamento e ainda a agrediu a tapas e focos. Isso sem falar que a jogou para "fora de casa" na frente de vizinhos.

O casal mantinha relacionamento há cerca de um ano e meio, no qual tiveram um filho de três meses, além da vítima ter outra criança de dois anos (de outro relacionamento). Somente com a chegada da PM é que ela conseguiu retirar os filhos do imóvel.

Os três casos serão investigados pela Delegacia de Defesa da Mulher.

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