Mulher com câncer de ovário terminal quer contar a sua história como alerta: não ignore sua dor

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“Não estou com medo. Estou cercada de amor e pronta para a dor acabar”, disse Nadia Chaudhri.

 

A professora de psicologia de 44 anos da Concordia University em Montreal, Quebec, no Canadá, está recebendo cuidados paliativos em um centro médico local depois de ser diagnosticada com câncer de ovário. Inicialmente, os médicos confundiram seus sintomas com uma infecção do trato urinário, contou ela.

No entanto, o câncer se espalhou e ela não vai mais voltar para casa. Nos últimos dias, ela tem falado abertamente sobre o assunto em suas redes sociais. Nadia tem narrado sua experiência, incluindo o dia em que contou ao filho de apenas 6 anos que iria "partir". 

Ela disse que tem compartilhado “abraços preciosos” com seu filho, que começou a primeira série no mês passado, tem recebido a família, amigos e colegas no hospital e tem ocupado seu tempo pintando.

O diagnóstico

Os primeiros sintomas começaram em janeiro de 2020, com fadiga, dor abdominal, dor lombar intensa e um leve aumento na frequência de urinar.

Quando seus sintomas voltaram, em fevereiro, seu médico prescreveu um novo tratamento com antibióticos.Em abril, ela passou por um terceiro tratamento de antibióticos e, em maio, uma segunda ultrassonografia pélvica mostrou que seus ovários estavam aumentados. 

O radiologista, então, sugeriu que fosse endometriose, mas quando Nadia compartilhou seus exames com um tio, que é ginecologista, ele a aconselhou a fazer um exame de sangue para verificar se havia marcadores de câncer.

Um dos testes, veio muito alterado. “Na verdade, eu estava com câncer”, disse. Os cirurgiões removeram o tumor visível durante o procedimento, que aconteceu em junho de 2020, seis meses depois que ela começou a sentir os sintomas.

Nadia iniciou com a quimioterapia, que funcionou no início, mas, em dezembro, seus marcadores de câncer começaram a subir novamente, indicando que sua doença superou o tratamento.

ALERTA: Agora, Nadia incentiva outras mulheres a conhecerem seus corpos. “Preste atenção à fadiga e às mudanças nos movimentos do intestino/trato urinário. Certifique-se de entender todas as palavras em um relatório médico. Não despreze sua dor ou mal-estar. Encontre médicos especialistas”, orientou.

Setembro é o mês da conscientização sobre o câncer de ovário. Apenas cerca de 20% dos cânceres de ovário são descobertos precocemente. 

Estima-se que mais de 21 mil mulheres receberão um novo diagnóstico de câncer de ovário este ano e quase 14 mil morrerão disso. (Fonte: Crescer)

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